Vinte e sete de março de dois mil e nove

Hoje chegaria mais uma vez ao fim da sua contagem regressiva de todos os anos e sua geladeira se encheria de ovos de páscoa. Não seria a mesma pessoa se não a tivesse conhecido. Aprendi com os seus erros e seus acertos. Me faz esquecer os meus erros. Me fez querer ser esquecido! Sinto falta dos seus abraços, nossas tardes e danças. Sinto falta da falta que sentia de você quando brigavamos. Se hoje derramo lágrimas ao lembrar disso tudo contigo, contigo um dia estarei em algum lugar, sorrindo ao lembrar do mesmo. E que sorriso! Uma das coisas que não quero esquecer nunca, vou guardar pra sempre comigo. Te tenho nas minhas melhores lembraças. Tu faz parte da minha vida... exatamente, no presente!

Sinto suas mãos enxugando minhas lágrimas agora e seu abraço... Eu te amo!

Somos Loucos?

Achamos que são "loucos" os que não pensam igual a maioria! Mas é o que digo... Se fossemos todos iguais seria tão chato viver, monótonia pura! As brigas, os conflitos de ideias ou ideais, este vindo de ideal mesmo (reforma ortógrafia, somos amamos você), e até mesmo os conflitos armados, deixariam de existir. E no fim das contas, isso não seria legal. "Guerra é uma maravilha!" falava um professor com a voz estridente e barba branca, e deixava todos duvidando da sua lucidez. Mas de fato, era de se duvidar, porém não pela essência frase, mas por jogar a verdade na cara assim, crua, e acabava incompreendido por muitos! Ele sempre foi um dos "loucos".

Depois de um tempo pensando sobre isso, é facil notar que a variação de pensamentos e formas de pensar são moldadoras do destino, seja ele de uma pessoa ou uma nação, gerando guerra ou briga com a namorada! Se imagine em um mundo que todos pensam iguais e não discordam em nada? Prefiro a programação de domingo na tevê!

Um dica: Use as palavras! Ás vezes ferem bem mais que uma porrada (experiência própria)!

Ou continue fazendo o que eu faço, e não o que escrevo!

Somos Cegos!

Me assusto com as coisas que eu faço, mas acho que acontece com todos quando a raiva passa! Isso realmente deixa inconsequente e cegos. Alias, como alguns outros sentimentos humanos, exemplo: o seu oposto, o tal Amor! Mas há algo engraçado: O mais rabujeito dos homens pode ser um romantico em potêncial, e a reciproca é verdadeira... o mais iludidos dos apaixonados pode ser um monstro de ódio! São arrebatadores, invencíveis e incontroláveis, mas essenciais para a vida de um ser humano. Nos resta manter o equilíbrio!

Faça o que eu faço, não faça o que eu escrevo!

Fim do 12

Era bonito ver muitas pessoas nas ruas, ou em qualquer lugar que fosse, tratando de um assunto que não é o favorito de muitos, POLÍTICA (dá pra acreditar?). Um vermelho, um número (na verdade dois, 12) e a esperança de fim do domínio do "Dono do Mar". Alguns acabaram aderindo ao movimento que nasceu repentinamente e era muito falado... afinal, era legal sair defendendo uma causa politíca, tava na moda. Outros lutavam mesmo e queriam o fim de uma oligarquia que prevalecia a 40 anos no seu estado. Por modismo ou não, foi uma inégavel o surgimento de uma agitação social em meados de 2006, por causa da tal eleição!

Fim dos eleições. As tendências também mudam, não era mais "fashion" falar em politica. Vence o candidato dos jovens militantes, do Xô Rosengana e do "É 12, é 12, é 12". Não por merecimento proprío, mas pelo motivação de todos que queriam, o que me convêm chamar, a queda da Bastilha Maranhense. A liberdade de todo um estado estava, enfim, aí. Até que durou o assunto... Logo depois vieram as eleições para prefeito, onde a moda surge de novo. Agora o candidato do PC do B era o modelo para estudantes. Inteligente, novo, bensucedido e... arrogante demais, ao ver de alguns, aliás de muitos. Tanto que este não resistiu e se afogou em suas proprías acusações destinadas ao pobre bom velhinho, João Castelo. Enquanto isso, o outro velhinho (É 12!) vai se virando para escapar das acusações de abuso de poder politíco e compra de votos!

Dois anos depois, ontem, depois de vários adiamentos, o mandato do velhinho, que só era o candidato oposto à oligarquia, teve seu suposto fim. E com o fim deste quem é que volta a reinar no Maranhão? Nossos donos! Daí me vem o titulo de um livro de Shakespeare à cabeça: "Muito Barulho Por Nada!" Será justo? Voltamos ao normal... por enquanto!

Ah se eu fosse dono do mar, ah se eu fosse dono do Maranhão!