Estudando antropologia, li um treco que me fez pensar:
Todos nós (humanos, eu espero) somos levados a acreditar indubitavelmente naquilo que vemos, afirmando, com toda a segurança do mundo, que aquilo é como está ali, superficial e aparentemente verdade. Não bastasse isso, somos críticos às distorções deste sentido, nunca estamos errados logo tudo o que vemos é verdade e ponto. Contudo, acredito que o não visto é sempre válido de nossa atenção e é algo que devemos pesar na hora de julgar as coisas como verdades absolutas ou não.

Se Copérnico e Galileu se deixassem iludir pelo o movimento do sol durante o dia, a Terra ainda seria o centro do universo. O apóstolo Tomé, pelo o que me lembro da bíblia ainda, duvidou que era realmente Jesus que aparecia ao encontro de seus discípulos e pediu para ver e tocar suas chagas e levou aquele famoso carão do filho de Deus: "Felizes os que creram sem ter visto". Essa frase, a princípio, me parecia mais uma maneira de submissão mas pensando bem... Ela liberta não só a fé dos crentes mas a inteligência dos sábios, que duvidam do que veem e tentam achar a verdade. Nessa situação, prefiro estar com os sábios.
Por outro lado, existem pessoas que acreditam em uma grande distinção

genética entre os individuos de raças diferentes baseando-se nas distinções em cor de pele e tipo de cabelo. Além disso, acreditam que essas distinções são responsáveis por todo o tipo de comportamento entre raças distintas. Porém, é tão simples saber que isto não existe, e sim uma unidade da espécie humana, uma vez que a reprodução entre estes individuos é totalmente possível e bem frequente em nosso país.
Então, tente enxergar o que está além dos seus olhos, deixe de preconceitos e fica a dica de Jééésus, de Corpérnico e Galileu.
Mas faça o que faço, não faça o que escrevo.
Post baseado no livro: "Raça, conceito e preconceito" por Eliane Azevêdo.