Era bonito ver muitas pessoas nas ruas, ou em qualquer lugar que fosse, tratando de um assunto que não é o favorito de muitos, POLÍTICA (dá pra acreditar?). Um vermelho, um número (na verdade dois, 12) e a esperança de fim do domínio do "Dono do Mar". Alguns acabaram aderindo ao movimento que nasceu repentinamente e era muito falado... afinal, era legal sair defendendo uma causa politíca, tava na moda. Outros lutavam mesmo e queriam o fim de uma oligarquia que prevalecia a 40 anos no seu estado. Por modismo ou não, foi uma inégavel o surgimento de uma agitação social em meados de 2006, por causa da tal eleição!
Fim dos eleições. As tendências também mudam, não era mais "fashion" falar em politica. Vence o candidato dos jovens militantes, do Xô Rosengana e do "É 12, é 12, é 12". Não por merecimento proprío, mas pelo motivação de todos que queriam, o que me convêm chamar, a queda da Bastilha Maranhense. A liberdade de todo um estado estava, enfim, aí. Até que durou o assunto... Logo depois vieram as eleições para prefeito, onde a moda surge de novo. Agora o candidato do PC do B era o modelo para estudantes. Inteligente, novo, bensucedido e... arrogante demais, ao ver de alguns, aliás de muitos. Tanto que este não resistiu e se afogou em suas proprías acusações destinadas ao pobre bom velhinho, João Castelo. Enquanto isso, o outro velhinho (É 12!) vai se virando para escapar das acusações de abuso de poder politíco e compra de votos!
Dois anos depois, ontem, depois de vários adiamentos, o mandato do velhinho, que só era o candidato oposto à oligarquia, teve seu suposto fim. E com o fim deste quem é que volta a reinar no Maranhão? Nossos donos! Daí me vem o titulo de um livro de Shakespeare à cabeça: "Muito Barulho Por Nada!" Será justo? Voltamos ao normal... por enquanto!
Ah se eu fosse dono do mar, ah se eu fosse dono do Maranhão!